Professores de 34 mil escolas farão cursos de
formação
Municípios dos 26 estados e o
Distrito Federal informaram ao Ministério da Educação que professores de 34.588
escolas multisseriadas situadas no campo ou quilombolas precisam de formação
continuada. Esse conjunto de educadores está distribuído em escolas de 2.587
municípios. A adesão à Escola da Terra, que é uma ação do MEC dirigida aos
professores da área rural e quilombolas, foi encerrada na quinta-feira, 19.
Concluído o prazo de adesão, a
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão
(Secadi) do MEC vai agora consolidar os dados e encaminhá-los para as
universidades. Cabe às instituições planejar a formação e definir o calendário
das atividades.
Entre os estados da Federação, cinco
se destacam pelo número de municípios que aderiram à Escola da Terra. A Bahia
aparece com 306 municípios e 5.868 escolas, Minas Gerais, com 306 municípios e
1.858 escolas, o Maranhão tem 175 municípios e 4.550 escolas, a Paraíba, 171
municípios e 1.840 escolas, e o Rio Grande do Sul tem 166 municípios e 609
escolas.
A meta do MEC é oferecer, até o final
de 2014, 15 mil vagas para formação continuada desses professores. O curso de
aperfeiçoamento, que é gratuito, tem duração de 180 horas e é semipresencial.
As responsabilidades de qualificar e certificar os educadores são de sete
universidades federais que aderiram à Escola da Terra.
Cada turma terá 7,5 mil vagas. Os
cursos serão ministrados pelas universidades federais do Amazonas (UFAM), com
1.500 vagas, da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA), de Pernambuco (UFPE), do Rio
Grande do Sul (UFRGS), de Minas Gerais (UFMG) e do Maranhão (UFMA), com 1 mil
vagas cada.
A
Escola – A Escola da Terra compreende a formação
continuada e acompanhada de professores que trabalham com estudantes dos anos
iniciais do ensino fundamental em escolas multisseriadas no campo, e em escolas
quilombolas, e dos assessores pedagógicos que terão a função de tutores;
distribuição de materiais didáticos e pedagógicos; monitoramento e avaliação;
gestão, controle e mobilização social.
Educadores e tutores terão curso de
aperfeiçoamento com carga horária mínima de 180 horas. A formação compreende
dois períodos – um de frequência no curso e outro para as atividades realizadas
em serviço, com acompanhamento de tutores. A produção dos materiais didáticos e
pedagógicos e o pagamento de bolsas ao coordenador estadual e ao tutor, que vão
acompanhar e orientar os educadores durante o curso, são de responsabilidade do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).